sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Grupo Violência - Sintese 20 Dicas de Aprendizagem
Capacitação para Atuação em Laboratório de Informática Educativa
SÍNTESE
PROJETOS DE APRENDIZAGEM 20 DICAS
1.Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
As melhores estratégias, os métodos e materiais a serem usados na elaboração de um plano de trabalho, depende do conhecimento prévio dos alunos. Suas especificidades, necessidades e anseios, do conhecimento das espectativas que os pais têm da escola e do histórico anterior da vida escolar dos alunos, individualmente.
2.Avaliação: acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho
A avaliação deve ser constante e diária e estar a serviço do aluno. Serve para verificar os avanços, as dificuldades e necessidades do aluno na construção do seu conhecimento.
3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido.
4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
A partir dos objetivos se estabelece um caminho para alcançá-lo, o que inclui definir o conteúdo e a metodologia.
5. Conhecimento prévio e interesse dos alunos: quem descobre é você
É a equipe de cada escola que define os grandes horizontes políticos e pedagógicos do trabalho e, confronta esses grandes ideais com a realidade e com a prática, descobrindo assim as necessidades dos alunos.
6. Trabalho Interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem
A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra. Essas oportunidades podem ser criadas com base nas pesquisas dos alunos e do próprio professor ou em parceria com os colegas de outras disciplinas.
7. Seqüência didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos
A seqüência didática é um conjunto de aulas planejadas para ensinar um determinado conteúdo sem ter um produto final. Sua duração varia de dias a semanas e você pode elaborar várias seqüências ao longo do ano, de acordo com o planejado ou com a necessidade dos alunos, detectada pelo caminho. É possível, inclusive, aplicar essa modalidade ao mesmo tempo em disciplinas diferentes.
8. Temas transversais: o pano de fundo do trabalho da escola
Temas transversais não são disciplinas, apenas permeiam todas elas. São temas que podem estar presentes em todas as disciplinas o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da escola. O professor leva os alunos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coleta informações a respeito.
9. Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros
Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus alunos aprende e como você irá acompanhar e avaliar o trabalho da garotada.
10. Inclusão: a escola leva o aluno com deficiência a avançar
O professor deve procurar saber o que o aluno com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos, descobrir como tem sido sua experiência, pesquisando seu histórico escolar e trocando informações com os pais e os professores das séries anteriores. Se ela estiver recebendo atendimento educacional especializado no turno contrário em alguma instituição, é importante conversar com os especialistas ao longo de todo o ano para acompanhar seu desenvolvimento. Isso pode ajudar muito a planejar as aulas, definir estratégias e escolher os melhores materiais, o que é bom não só para o aluno com deficiência, mas para a turma toda. O professor deve receber essa criança como ele recebe todas as outras. Ela é, acima de tudo, um aprendiz.
11. Matemática: interação entre os conteúdos é essencial
Os conteúdos matemáticos devem ter significado ao estudo, o melhor caminho para garantir o aprendizado é mostrar como eles se complementam. Fazer relação com situações concretas onde a operação é necessária. Os temas devem ser organizados de forma que possam ser vistos como uma rede de significados. É sempre interessante que o aluno compreenda que um mesmo assunto pode ser estudado sob vários aspectos.
12. Língua Portuguesa (1ªa 4ª): mais importância para a oralidade
Atividades de leitura e escrita aparecem muito nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Porém é importante criar situações em que as crianças utilizem a leitura e escrita e também a oralidade, o que será útil para a vida dentro e fora da escola. Alunos que não vivem situações de fala formal em sala de aula podem demorar mais para construir esse conhecimento. Surge, assim, a dificuldade em se expressar, elaborar apresentações e criar argumentos sobre o que pensam.
13. Língua Portuguesa (5ªa 8ª): gramática como uma ferramenta
É importante não separar o estudo das regras da língua da leitura e produção escrita. Para envolver a garotada no ensino da gramática, um bom caminho é associá-la a situações concretas. Transformar um texto formal em coloquial, comparando as palavras e as estruturas que foram alteradas, é um bom exercício. A idéia é levar o aluno a perceber as possibilidades da língua sem ter de decorar regras. Um trabalho de pesquisa das diferenças entre textos de diversos gêneros, durante a leitura, eles acabarão comparando os elementos gramaticais utilizados em cada um.
14. Língua Estrangeira: as palavras precisam de contexto
Ninguém esquece sua língua materna quando aprende uma língua estrangeira. O que acontece é bem o contrário: quanto mais o aluno utiliza o conhecimento que adquiriu em sua vivência e sobre o próprio idioma, melhor entende uma segunda língua.
15. História: de olho no presente para transformar o futuro
Estudar história local com a turma é uma prática muito comum e uma experiência importante e enriquecedora se. Ao pensar nos conteúdos que serão abordados durante o ano, o professor deve levar em conta algumas questões como: contribuição do estudo em questão para transformar a região e se o assunto ajudará o aluno em sua vida diária e no seu processo de formação como cidadão.
16. Geografia: ela não está só nos mapas mas também no cotidiano
Para que essa disciplina faça sentido desde a Educação Infantil, uma boa seqüência de conteúdos é fundamental. As primeiras noções de Geografia são adquiridas ainda na pré-escola. Para que a criança aprenda cartografia, por exemplo, deve-se partir do conhecimento prévio que cada uma delas possui. A prática, o concreto deve ser abusado no contexto do ensino aprendizagem da localização no espaço. Uma importante e necessária ferramenta a ser utilizada é o próprio corpo do sujeito localizado no espaço.
17. Educação Infantil: o segredo é a autoconfiança do professor
O professor precisa conhecer o modo como as crianças aprendem e como se desenvolvem para levar em conta na hora de planejar as aulas, compartilhar com as crianças algumas etapas do trabalho, os ensina a estudar e a planejar, porém não deixar que elas tomem todas as decisões.
18. Educação Física: o programa vai além do conteúdo esportivo
Os alunos, ao formarem os times para um jogo, escolhem sempre os mais hábeis e competitivos, e os que têm dificuldade para jogar ficam para trás. Cabe ao professor levantar a questão e discutir o problema claramente e perguntar por que foi escolhido este e não aquele aluno iniciando assim um trabalho sobre as diferenças, que não se restringem apenas às habilidades físicas, mas que são também socioeconômicas e culturais. Essas discussões podem fazer parte da vivência diária dos alunos. Não adianta apenas falar sobre as diferenças e continuar propondo somente atividades clássicas, como os jogos esportivos.
19. Ciências: sem a dúvida, a turma não avança no conhecimento
O questionamento deve fazer parte da aula do início ao fim. O professor deve estimular os alunos a fazer suas perguntas, questionando-os constantemente. A dúvida leva a criança a uma ação investigativa sobre o problema apresentado, aproximando-a do conhecimento. Sem reflexão e investigação, a ciência não progride.
20. Artes: uma disciplina que também se ensina e se aprende
As aulas de Artes não dependem do talento ou da sensibilidade dos alunos. Existe um conteúdo, que pode ser ensinado — e aprendido por todos, sem no entanto sem cópia de obras já criadas. O professor pode propor aos alunos modelos e também criar situações para que eles utilizem as próprias idéias para transformar as referências que possui, valorizando a espontaneidade de cada um para criar.
SÍNTESE
PROJETOS DE APRENDIZAGEM 20 DICAS
1.Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
As melhores estratégias, os métodos e materiais a serem usados na elaboração de um plano de trabalho, depende do conhecimento prévio dos alunos. Suas especificidades, necessidades e anseios, do conhecimento das espectativas que os pais têm da escola e do histórico anterior da vida escolar dos alunos, individualmente.
2.Avaliação: acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho
A avaliação deve ser constante e diária e estar a serviço do aluno. Serve para verificar os avanços, as dificuldades e necessidades do aluno na construção do seu conhecimento.
3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido.
4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
A partir dos objetivos se estabelece um caminho para alcançá-lo, o que inclui definir o conteúdo e a metodologia.
5. Conhecimento prévio e interesse dos alunos: quem descobre é você
É a equipe de cada escola que define os grandes horizontes políticos e pedagógicos do trabalho e, confronta esses grandes ideais com a realidade e com a prática, descobrindo assim as necessidades dos alunos.
6. Trabalho Interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem
A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra. Essas oportunidades podem ser criadas com base nas pesquisas dos alunos e do próprio professor ou em parceria com os colegas de outras disciplinas.
7. Seqüência didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos
A seqüência didática é um conjunto de aulas planejadas para ensinar um determinado conteúdo sem ter um produto final. Sua duração varia de dias a semanas e você pode elaborar várias seqüências ao longo do ano, de acordo com o planejado ou com a necessidade dos alunos, detectada pelo caminho. É possível, inclusive, aplicar essa modalidade ao mesmo tempo em disciplinas diferentes.
8. Temas transversais: o pano de fundo do trabalho da escola
Temas transversais não são disciplinas, apenas permeiam todas elas. São temas que podem estar presentes em todas as disciplinas o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da escola. O professor leva os alunos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coleta informações a respeito.
9. Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros
Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus alunos aprende e como você irá acompanhar e avaliar o trabalho da garotada.
10. Inclusão: a escola leva o aluno com deficiência a avançar
O professor deve procurar saber o que o aluno com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos, descobrir como tem sido sua experiência, pesquisando seu histórico escolar e trocando informações com os pais e os professores das séries anteriores. Se ela estiver recebendo atendimento educacional especializado no turno contrário em alguma instituição, é importante conversar com os especialistas ao longo de todo o ano para acompanhar seu desenvolvimento. Isso pode ajudar muito a planejar as aulas, definir estratégias e escolher os melhores materiais, o que é bom não só para o aluno com deficiência, mas para a turma toda. O professor deve receber essa criança como ele recebe todas as outras. Ela é, acima de tudo, um aprendiz.
11. Matemática: interação entre os conteúdos é essencial
Os conteúdos matemáticos devem ter significado ao estudo, o melhor caminho para garantir o aprendizado é mostrar como eles se complementam. Fazer relação com situações concretas onde a operação é necessária. Os temas devem ser organizados de forma que possam ser vistos como uma rede de significados. É sempre interessante que o aluno compreenda que um mesmo assunto pode ser estudado sob vários aspectos.
12. Língua Portuguesa (1ªa 4ª): mais importância para a oralidade
Atividades de leitura e escrita aparecem muito nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Porém é importante criar situações em que as crianças utilizem a leitura e escrita e também a oralidade, o que será útil para a vida dentro e fora da escola. Alunos que não vivem situações de fala formal em sala de aula podem demorar mais para construir esse conhecimento. Surge, assim, a dificuldade em se expressar, elaborar apresentações e criar argumentos sobre o que pensam.
13. Língua Portuguesa (5ªa 8ª): gramática como uma ferramenta
É importante não separar o estudo das regras da língua da leitura e produção escrita. Para envolver a garotada no ensino da gramática, um bom caminho é associá-la a situações concretas. Transformar um texto formal em coloquial, comparando as palavras e as estruturas que foram alteradas, é um bom exercício. A idéia é levar o aluno a perceber as possibilidades da língua sem ter de decorar regras. Um trabalho de pesquisa das diferenças entre textos de diversos gêneros, durante a leitura, eles acabarão comparando os elementos gramaticais utilizados em cada um.
14. Língua Estrangeira: as palavras precisam de contexto
Ninguém esquece sua língua materna quando aprende uma língua estrangeira. O que acontece é bem o contrário: quanto mais o aluno utiliza o conhecimento que adquiriu em sua vivência e sobre o próprio idioma, melhor entende uma segunda língua.
15. História: de olho no presente para transformar o futuro
Estudar história local com a turma é uma prática muito comum e uma experiência importante e enriquecedora se. Ao pensar nos conteúdos que serão abordados durante o ano, o professor deve levar em conta algumas questões como: contribuição do estudo em questão para transformar a região e se o assunto ajudará o aluno em sua vida diária e no seu processo de formação como cidadão.
16. Geografia: ela não está só nos mapas mas também no cotidiano
Para que essa disciplina faça sentido desde a Educação Infantil, uma boa seqüência de conteúdos é fundamental. As primeiras noções de Geografia são adquiridas ainda na pré-escola. Para que a criança aprenda cartografia, por exemplo, deve-se partir do conhecimento prévio que cada uma delas possui. A prática, o concreto deve ser abusado no contexto do ensino aprendizagem da localização no espaço. Uma importante e necessária ferramenta a ser utilizada é o próprio corpo do sujeito localizado no espaço.
17. Educação Infantil: o segredo é a autoconfiança do professor
O professor precisa conhecer o modo como as crianças aprendem e como se desenvolvem para levar em conta na hora de planejar as aulas, compartilhar com as crianças algumas etapas do trabalho, os ensina a estudar e a planejar, porém não deixar que elas tomem todas as decisões.
18. Educação Física: o programa vai além do conteúdo esportivo
Os alunos, ao formarem os times para um jogo, escolhem sempre os mais hábeis e competitivos, e os que têm dificuldade para jogar ficam para trás. Cabe ao professor levantar a questão e discutir o problema claramente e perguntar por que foi escolhido este e não aquele aluno iniciando assim um trabalho sobre as diferenças, que não se restringem apenas às habilidades físicas, mas que são também socioeconômicas e culturais. Essas discussões podem fazer parte da vivência diária dos alunos. Não adianta apenas falar sobre as diferenças e continuar propondo somente atividades clássicas, como os jogos esportivos.
19. Ciências: sem a dúvida, a turma não avança no conhecimento
O questionamento deve fazer parte da aula do início ao fim. O professor deve estimular os alunos a fazer suas perguntas, questionando-os constantemente. A dúvida leva a criança a uma ação investigativa sobre o problema apresentado, aproximando-a do conhecimento. Sem reflexão e investigação, a ciência não progride.
20. Artes: uma disciplina que também se ensina e se aprende
As aulas de Artes não dependem do talento ou da sensibilidade dos alunos. Existe um conteúdo, que pode ser ensinado — e aprendido por todos, sem no entanto sem cópia de obras já criadas. O professor pode propor aos alunos modelos e também criar situações para que eles utilizem as próprias idéias para transformar as referências que possui, valorizando a espontaneidade de cada um para criar.
domingo, 7 de setembro de 2008
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