terça-feira, 25 de novembro de 2008
já que estamos falando de violência , vamos pensar em como instigar a paz
Essa música fala de paz. vamos ouvir?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Iniciando Trabalho com Mapa Conceitual
Mapa Conceitual
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Jogo sobre violência na escola. Teste seus conhecimentos!
Jogo Chega De ViolêNcia
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TRABALHO COM PROJETOS
A palavra "Projeto" deriva do latim projectus e significa algo como "um jato lançado para frente". No caso do ser humano, ao ser lançado no mundo, ao nascer, vai se constituindo como pessoa por meio do desenvolvimento da capacidade de antecipar ações, de eleger continuamente metas a partir de um quadro de valores historicamente situado, e de lançar-se em busca das mesmas.
Um projeto de aprendizagem pode nascer a partir de um problema real que deve ser resolvido ou de curiosidades que interessam a um grupo de alunos. Contribui para o incremento de habilidades tais como: a capacidade de julgar, fazer escolhas e justificá-las, tomar decisões, enfim, desenvolve a autonomia intelectual e o aprender a aprender.
Essa forma de trabalho abre um leque muito grande de possibilidades de desenvolvimento de habilidades, pois exige que os envolvidos aprendam uns com os outros e vivenciem, intensamente o processo. Ao mesmo tempo, que respeita as individualidades de cada um proporciona novas aprendizagens a cada discussão, a cada nova ação.
Outro ponto muito importante, sobre os projetos de aprendizagem, diz respeito, à questão do planejamento, o qual torna-se o norte para a execução do trabalho. O planejamento é essencial para que os objetivos sejam alcançados, os problemas resolvidos e a aprendizagem aconteça de forma progressiva.
Etapas de um projeto: definição do tema; análise da situação; definição das metas e objetivos; listagem de ações a serem executadas; avaliação.
O papel do professor nessa perspectiva de trabalho é o de “problematizador”, que provoca em seus alunos uma certa curiosidade motivando-os para a pesquisa e fazendo a mediação da aprendizagem aconteça.
Componentes: Caren Cristina Andelieri, Fabiana De Oliveira Pereira, Fabiane De Vargas, Gilvania Almeida e Rejane Daneluz Raimann
Um projeto de aprendizagem pode nascer a partir de um problema real que deve ser resolvido ou de curiosidades que interessam a um grupo de alunos. Contribui para o incremento de habilidades tais como: a capacidade de julgar, fazer escolhas e justificá-las, tomar decisões, enfim, desenvolve a autonomia intelectual e o aprender a aprender.
Essa forma de trabalho abre um leque muito grande de possibilidades de desenvolvimento de habilidades, pois exige que os envolvidos aprendam uns com os outros e vivenciem, intensamente o processo. Ao mesmo tempo, que respeita as individualidades de cada um proporciona novas aprendizagens a cada discussão, a cada nova ação.
Outro ponto muito importante, sobre os projetos de aprendizagem, diz respeito, à questão do planejamento, o qual torna-se o norte para a execução do trabalho. O planejamento é essencial para que os objetivos sejam alcançados, os problemas resolvidos e a aprendizagem aconteça de forma progressiva.
Etapas de um projeto: definição do tema; análise da situação; definição das metas e objetivos; listagem de ações a serem executadas; avaliação.
O papel do professor nessa perspectiva de trabalho é o de “problematizador”, que provoca em seus alunos uma certa curiosidade motivando-os para a pesquisa e fazendo a mediação da aprendizagem aconteça.
Componentes: Caren Cristina Andelieri, Fabiana De Oliveira Pereira, Fabiane De Vargas, Gilvania Almeida e Rejane Daneluz Raimann
ANALISANDO UMA PROPAGANDA
OFICINA TV E VÍDEO NA EDUCAÇÃO
O produto anunciado na propaganda é um refrigerante da marca Coca Cola. È um produto consumido por pessoas de diferentes faixas etárias e sociais. A grande maioria das pessoas adquire, porém algumas não gostam de Coca Cola.
Neste anúncio vemos um rapaz bonito que demonstra atitude agressiva até o momento que compra Coca Cola. Adolescentes na calçada com um pitbull, o dono do bar, um jovem (Mauricinho) no seu carro conversível, dois mendigos, funcionário do carro forte, jovens (Patricinhas) no carro conversível cor de rosa, o ladrão, a velhinha, garis, vendedor de cachorro-quente, operários fazendo passeata, garotos propaganda e demais coadjuvantes. Seria interessante ser como o personagem principal. Ele demonstra estar de bem com a vida, promovendo boas ações.
A ação ocorre no meio urbano, na maior parte, na rua. O produto tem em comum com o lugar, onde ocorre a cena, o público. Evidencia-se o lado bom da vida.
O produto é apresentado no início da propaganda. Não há diálogo na cena, nem fala, está em off. A mensagem é clara, porém não é autoritária.
A frase mais importante do anúncio é Coca Cola o lado bom da vida.
Autoras:
Caren C. Andelieri,Juliana Monfron,Luciana de Campos,Rejane Raimamn,Susana Stedile Scalco,Fabiana de Oliveira,Fabiane Maciel e Gilvânia Almeida
O produto anunciado na propaganda é um refrigerante da marca Coca Cola. È um produto consumido por pessoas de diferentes faixas etárias e sociais. A grande maioria das pessoas adquire, porém algumas não gostam de Coca Cola.
Neste anúncio vemos um rapaz bonito que demonstra atitude agressiva até o momento que compra Coca Cola. Adolescentes na calçada com um pitbull, o dono do bar, um jovem (Mauricinho) no seu carro conversível, dois mendigos, funcionário do carro forte, jovens (Patricinhas) no carro conversível cor de rosa, o ladrão, a velhinha, garis, vendedor de cachorro-quente, operários fazendo passeata, garotos propaganda e demais coadjuvantes. Seria interessante ser como o personagem principal. Ele demonstra estar de bem com a vida, promovendo boas ações.
A ação ocorre no meio urbano, na maior parte, na rua. O produto tem em comum com o lugar, onde ocorre a cena, o público. Evidencia-se o lado bom da vida.
O produto é apresentado no início da propaganda. Não há diálogo na cena, nem fala, está em off. A mensagem é clara, porém não é autoritária.
A frase mais importante do anúncio é Coca Cola o lado bom da vida.
Autoras:
Caren C. Andelieri,Juliana Monfron,Luciana de Campos,Rejane Raimamn,Susana Stedile Scalco,Fabiana de Oliveira,Fabiane Maciel e Gilvânia Almeida
Interdisciplinaridade, Transdisciplinaridade, Multidisciplinaridade
Apresentacaogrupo Violencia
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FAZENDO PROPAGANDAS
ROTEIRO DA PROPAGANDA
Slogan: “Acabe com o ambiente hostil: Tome Educatil!”
Público alvo: Pessoas em geral.
Personagens principais: Bruxa e o Esquilo.
Personagens secundários: Saci, Galo, Jacaré, Leão.
Falas:
Leão:
__Eu sou o mais forte, o rei da floresta! O que você está fazendo aqui, neguinho perneta e fracote?
Jacaré:
__Você pode ser o rei da floresta, mas o “bam- bam- bam” dos rios sou eu!
Galo:
__ Você é o “bam- bam- bam” dos rios, mas eu que vivo rodeado de galinhas!
Saci:
__ Vamos parar com esse preconceito, porque eu sou preto, mas sou esperto!
Bruxa:
__ Ah, ah, ah, ah! Parem de brigar, colegas!
Eu também era assim como vocês, cheia de vaidade, mas eu descobri um remedinho muito bom: chamado Educatil, que acaba com qualquer ambiente hostil!
Formulado com produtos naturais, tais como: amizade, respeito, educação!
Vem cá, meu esquilo assistente!
(Entra o esquilo e coloca uma pílula na boca de cada um dos personagens)
Todos cantam:
__ Somos amigos, amigos, do peito, amigos de uma vez!
Lá, lá, lá...
Esquilo, mostrando a medicação:
__ Lembre- se, então: tome Educatil e acabe com qualquer ambiente hostil!
Slogan: “Acabe com o ambiente hostil: Tome Educatil!”
Público alvo: Pessoas em geral.
Personagens principais: Bruxa e o Esquilo.
Personagens secundários: Saci, Galo, Jacaré, Leão.
Falas:
Leão:
__Eu sou o mais forte, o rei da floresta! O que você está fazendo aqui, neguinho perneta e fracote?
Jacaré:
__Você pode ser o rei da floresta, mas o “bam- bam- bam” dos rios sou eu!
Galo:
__ Você é o “bam- bam- bam” dos rios, mas eu que vivo rodeado de galinhas!
Saci:
__ Vamos parar com esse preconceito, porque eu sou preto, mas sou esperto!
Bruxa:
__ Ah, ah, ah, ah! Parem de brigar, colegas!
Eu também era assim como vocês, cheia de vaidade, mas eu descobri um remedinho muito bom: chamado Educatil, que acaba com qualquer ambiente hostil!
Formulado com produtos naturais, tais como: amizade, respeito, educação!
Vem cá, meu esquilo assistente!
(Entra o esquilo e coloca uma pílula na boca de cada um dos personagens)
Todos cantam:
__ Somos amigos, amigos, do peito, amigos de uma vez!
Lá, lá, lá...
Esquilo, mostrando a medicação:
__ Lembre- se, então: tome Educatil e acabe com qualquer ambiente hostil!
domingo, 16 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Síntese sobre o trabalho com jogos
Ao desenvolver as atividades propiciadas no curso de capacitação para atuação em laboratório de informática pudemos perceber o quanto esse trabalho com jogos e brincadeiras são importantes para o desenvolvimento dos alunos. Eles propiciam o desenvolvimento de aprendizagens significativas e desempenham um papel fundamental para o desenvolvimento da criatividade e socialização dos alunos, que cada vez mais necessitam de atividades lúdicas e motivadoras para desenvolverem suas inúmeras habilidades.
Os jogos e brincadeiras contribuem, ainda, para que as crianças conheçam o mundo em que vivem. O jogo permite que a criança tenha um desenvolvimento global de todos os aspectos: social, afetivo, cognitivo, moral aprendizagem de conceitos, pois jogando a criança experimenta, inventa, constrói, exercita e confere suas habilidades, além de aguçar sua curiosidade e iniciativa. Também, a linguagem e a concentração são contempladas com o exercício do jogo e da brincadeira.
Outro aspecto relevante é o desenvolvimento motor que os jogos e brincadeiras propiciam as crianças. Através dos mesmos eles vão adquirindo posturas motoras adequadas indispensáveis para saúde física.
Os jogos e brincadeiras contribuem, ainda, para que as crianças conheçam o mundo em que vivem. O jogo permite que a criança tenha um desenvolvimento global de todos os aspectos: social, afetivo, cognitivo, moral aprendizagem de conceitos, pois jogando a criança experimenta, inventa, constrói, exercita e confere suas habilidades, além de aguçar sua curiosidade e iniciativa. Também, a linguagem e a concentração são contempladas com o exercício do jogo e da brincadeira.
Outro aspecto relevante é o desenvolvimento motor que os jogos e brincadeiras propiciam as crianças. Através dos mesmos eles vão adquirindo posturas motoras adequadas indispensáveis para saúde física.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O Mapa Conceitual expressa um ponto de "chegada" temporário,que é resultado
dos estudos desenvolvidos no decorrer do ano de 2008, NO NTE de Caxias do Sul, Curso de Capacitação para Coordenação em LIE.
dos estudos desenvolvidos no decorrer do ano de 2008, NO NTE de Caxias do Sul, Curso de Capacitação para Coordenação em LIE.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Rived
Grupo Violência Escolar
Cursistas: Fabiana de Oliveira
Fabiane De Vargas
Caren Andelieri
Gilvânia de Almeida
Rejane
Análise do RIVED
O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que visa produzir objetos de aprendizagem. Tais objetos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. Com esses conteúdos digitais pretende-se melhorar a aprendizagem e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino.
Análise do Objeto Fazenda Rived
O objeto em análise é adequado para crianças das séries iniciais do ensino fundamental, preferencialmente para o segundo ano. Este desenvolve diferentes habilidades, tais como: construção do número; ordem crescente e decrescente; classificação dos animais; noção de espaço (dentro/fora); concentração; medidas de grandeza( maior/menor).
Além dessas habilidades, o objeto em questão pode contemplar outros conceitos como: a importância dos animais; classificação dos animais; zona rural e zona urbana; alimentação saudável; produção de textos; histórias matemáticas.
Divulgação do Rived na escola
O Rived é uma ferramenta muito interessante para o enriquecimento das aulas. Este contém atividades interativas que envolvem competências e habilidades de diferentes disciplinas. Os professores poderão acessá-lo no laboratório de informática, apoiados pelo Projetor Multimídia.
Cursistas: Fabiana de Oliveira
Fabiane De Vargas
Caren Andelieri
Gilvânia de Almeida
Rejane
Análise do RIVED
O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que visa produzir objetos de aprendizagem. Tais objetos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. Com esses conteúdos digitais pretende-se melhorar a aprendizagem e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino.
Análise do Objeto Fazenda Rived
O objeto em análise é adequado para crianças das séries iniciais do ensino fundamental, preferencialmente para o segundo ano. Este desenvolve diferentes habilidades, tais como: construção do número; ordem crescente e decrescente; classificação dos animais; noção de espaço (dentro/fora); concentração; medidas de grandeza( maior/menor).
Além dessas habilidades, o objeto em questão pode contemplar outros conceitos como: a importância dos animais; classificação dos animais; zona rural e zona urbana; alimentação saudável; produção de textos; histórias matemáticas.
Divulgação do Rived na escola
O Rived é uma ferramenta muito interessante para o enriquecimento das aulas. Este contém atividades interativas que envolvem competências e habilidades de diferentes disciplinas. Os professores poderão acessá-lo no laboratório de informática, apoiados pelo Projetor Multimídia.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Grupo Violência - Sintese 20 Dicas de Aprendizagem
Capacitação para Atuação em Laboratório de Informática Educativa
SÍNTESE
PROJETOS DE APRENDIZAGEM 20 DICAS
1.Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
As melhores estratégias, os métodos e materiais a serem usados na elaboração de um plano de trabalho, depende do conhecimento prévio dos alunos. Suas especificidades, necessidades e anseios, do conhecimento das espectativas que os pais têm da escola e do histórico anterior da vida escolar dos alunos, individualmente.
2.Avaliação: acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho
A avaliação deve ser constante e diária e estar a serviço do aluno. Serve para verificar os avanços, as dificuldades e necessidades do aluno na construção do seu conhecimento.
3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido.
4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
A partir dos objetivos se estabelece um caminho para alcançá-lo, o que inclui definir o conteúdo e a metodologia.
5. Conhecimento prévio e interesse dos alunos: quem descobre é você
É a equipe de cada escola que define os grandes horizontes políticos e pedagógicos do trabalho e, confronta esses grandes ideais com a realidade e com a prática, descobrindo assim as necessidades dos alunos.
6. Trabalho Interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem
A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra. Essas oportunidades podem ser criadas com base nas pesquisas dos alunos e do próprio professor ou em parceria com os colegas de outras disciplinas.
7. Seqüência didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos
A seqüência didática é um conjunto de aulas planejadas para ensinar um determinado conteúdo sem ter um produto final. Sua duração varia de dias a semanas e você pode elaborar várias seqüências ao longo do ano, de acordo com o planejado ou com a necessidade dos alunos, detectada pelo caminho. É possível, inclusive, aplicar essa modalidade ao mesmo tempo em disciplinas diferentes.
8. Temas transversais: o pano de fundo do trabalho da escola
Temas transversais não são disciplinas, apenas permeiam todas elas. São temas que podem estar presentes em todas as disciplinas o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da escola. O professor leva os alunos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coleta informações a respeito.
9. Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros
Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus alunos aprende e como você irá acompanhar e avaliar o trabalho da garotada.
10. Inclusão: a escola leva o aluno com deficiência a avançar
O professor deve procurar saber o que o aluno com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos, descobrir como tem sido sua experiência, pesquisando seu histórico escolar e trocando informações com os pais e os professores das séries anteriores. Se ela estiver recebendo atendimento educacional especializado no turno contrário em alguma instituição, é importante conversar com os especialistas ao longo de todo o ano para acompanhar seu desenvolvimento. Isso pode ajudar muito a planejar as aulas, definir estratégias e escolher os melhores materiais, o que é bom não só para o aluno com deficiência, mas para a turma toda. O professor deve receber essa criança como ele recebe todas as outras. Ela é, acima de tudo, um aprendiz.
11. Matemática: interação entre os conteúdos é essencial
Os conteúdos matemáticos devem ter significado ao estudo, o melhor caminho para garantir o aprendizado é mostrar como eles se complementam. Fazer relação com situações concretas onde a operação é necessária. Os temas devem ser organizados de forma que possam ser vistos como uma rede de significados. É sempre interessante que o aluno compreenda que um mesmo assunto pode ser estudado sob vários aspectos.
12. Língua Portuguesa (1ªa 4ª): mais importância para a oralidade
Atividades de leitura e escrita aparecem muito nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Porém é importante criar situações em que as crianças utilizem a leitura e escrita e também a oralidade, o que será útil para a vida dentro e fora da escola. Alunos que não vivem situações de fala formal em sala de aula podem demorar mais para construir esse conhecimento. Surge, assim, a dificuldade em se expressar, elaborar apresentações e criar argumentos sobre o que pensam.
13. Língua Portuguesa (5ªa 8ª): gramática como uma ferramenta
É importante não separar o estudo das regras da língua da leitura e produção escrita. Para envolver a garotada no ensino da gramática, um bom caminho é associá-la a situações concretas. Transformar um texto formal em coloquial, comparando as palavras e as estruturas que foram alteradas, é um bom exercício. A idéia é levar o aluno a perceber as possibilidades da língua sem ter de decorar regras. Um trabalho de pesquisa das diferenças entre textos de diversos gêneros, durante a leitura, eles acabarão comparando os elementos gramaticais utilizados em cada um.
14. Língua Estrangeira: as palavras precisam de contexto
Ninguém esquece sua língua materna quando aprende uma língua estrangeira. O que acontece é bem o contrário: quanto mais o aluno utiliza o conhecimento que adquiriu em sua vivência e sobre o próprio idioma, melhor entende uma segunda língua.
15. História: de olho no presente para transformar o futuro
Estudar história local com a turma é uma prática muito comum e uma experiência importante e enriquecedora se. Ao pensar nos conteúdos que serão abordados durante o ano, o professor deve levar em conta algumas questões como: contribuição do estudo em questão para transformar a região e se o assunto ajudará o aluno em sua vida diária e no seu processo de formação como cidadão.
16. Geografia: ela não está só nos mapas mas também no cotidiano
Para que essa disciplina faça sentido desde a Educação Infantil, uma boa seqüência de conteúdos é fundamental. As primeiras noções de Geografia são adquiridas ainda na pré-escola. Para que a criança aprenda cartografia, por exemplo, deve-se partir do conhecimento prévio que cada uma delas possui. A prática, o concreto deve ser abusado no contexto do ensino aprendizagem da localização no espaço. Uma importante e necessária ferramenta a ser utilizada é o próprio corpo do sujeito localizado no espaço.
17. Educação Infantil: o segredo é a autoconfiança do professor
O professor precisa conhecer o modo como as crianças aprendem e como se desenvolvem para levar em conta na hora de planejar as aulas, compartilhar com as crianças algumas etapas do trabalho, os ensina a estudar e a planejar, porém não deixar que elas tomem todas as decisões.
18. Educação Física: o programa vai além do conteúdo esportivo
Os alunos, ao formarem os times para um jogo, escolhem sempre os mais hábeis e competitivos, e os que têm dificuldade para jogar ficam para trás. Cabe ao professor levantar a questão e discutir o problema claramente e perguntar por que foi escolhido este e não aquele aluno iniciando assim um trabalho sobre as diferenças, que não se restringem apenas às habilidades físicas, mas que são também socioeconômicas e culturais. Essas discussões podem fazer parte da vivência diária dos alunos. Não adianta apenas falar sobre as diferenças e continuar propondo somente atividades clássicas, como os jogos esportivos.
19. Ciências: sem a dúvida, a turma não avança no conhecimento
O questionamento deve fazer parte da aula do início ao fim. O professor deve estimular os alunos a fazer suas perguntas, questionando-os constantemente. A dúvida leva a criança a uma ação investigativa sobre o problema apresentado, aproximando-a do conhecimento. Sem reflexão e investigação, a ciência não progride.
20. Artes: uma disciplina que também se ensina e se aprende
As aulas de Artes não dependem do talento ou da sensibilidade dos alunos. Existe um conteúdo, que pode ser ensinado — e aprendido por todos, sem no entanto sem cópia de obras já criadas. O professor pode propor aos alunos modelos e também criar situações para que eles utilizem as próprias idéias para transformar as referências que possui, valorizando a espontaneidade de cada um para criar.
SÍNTESE
PROJETOS DE APRENDIZAGEM 20 DICAS
1.Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
As melhores estratégias, os métodos e materiais a serem usados na elaboração de um plano de trabalho, depende do conhecimento prévio dos alunos. Suas especificidades, necessidades e anseios, do conhecimento das espectativas que os pais têm da escola e do histórico anterior da vida escolar dos alunos, individualmente.
2.Avaliação: acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho
A avaliação deve ser constante e diária e estar a serviço do aluno. Serve para verificar os avanços, as dificuldades e necessidades do aluno na construção do seu conhecimento.
3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido.
4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
A partir dos objetivos se estabelece um caminho para alcançá-lo, o que inclui definir o conteúdo e a metodologia.
5. Conhecimento prévio e interesse dos alunos: quem descobre é você
É a equipe de cada escola que define os grandes horizontes políticos e pedagógicos do trabalho e, confronta esses grandes ideais com a realidade e com a prática, descobrindo assim as necessidades dos alunos.
6. Trabalho Interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem
A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra. Essas oportunidades podem ser criadas com base nas pesquisas dos alunos e do próprio professor ou em parceria com os colegas de outras disciplinas.
7. Seqüência didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos
A seqüência didática é um conjunto de aulas planejadas para ensinar um determinado conteúdo sem ter um produto final. Sua duração varia de dias a semanas e você pode elaborar várias seqüências ao longo do ano, de acordo com o planejado ou com a necessidade dos alunos, detectada pelo caminho. É possível, inclusive, aplicar essa modalidade ao mesmo tempo em disciplinas diferentes.
8. Temas transversais: o pano de fundo do trabalho da escola
Temas transversais não são disciplinas, apenas permeiam todas elas. São temas que podem estar presentes em todas as disciplinas o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da escola. O professor leva os alunos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coleta informações a respeito.
9. Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros
Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus alunos aprende e como você irá acompanhar e avaliar o trabalho da garotada.
10. Inclusão: a escola leva o aluno com deficiência a avançar
O professor deve procurar saber o que o aluno com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos, descobrir como tem sido sua experiência, pesquisando seu histórico escolar e trocando informações com os pais e os professores das séries anteriores. Se ela estiver recebendo atendimento educacional especializado no turno contrário em alguma instituição, é importante conversar com os especialistas ao longo de todo o ano para acompanhar seu desenvolvimento. Isso pode ajudar muito a planejar as aulas, definir estratégias e escolher os melhores materiais, o que é bom não só para o aluno com deficiência, mas para a turma toda. O professor deve receber essa criança como ele recebe todas as outras. Ela é, acima de tudo, um aprendiz.
11. Matemática: interação entre os conteúdos é essencial
Os conteúdos matemáticos devem ter significado ao estudo, o melhor caminho para garantir o aprendizado é mostrar como eles se complementam. Fazer relação com situações concretas onde a operação é necessária. Os temas devem ser organizados de forma que possam ser vistos como uma rede de significados. É sempre interessante que o aluno compreenda que um mesmo assunto pode ser estudado sob vários aspectos.
12. Língua Portuguesa (1ªa 4ª): mais importância para a oralidade
Atividades de leitura e escrita aparecem muito nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Porém é importante criar situações em que as crianças utilizem a leitura e escrita e também a oralidade, o que será útil para a vida dentro e fora da escola. Alunos que não vivem situações de fala formal em sala de aula podem demorar mais para construir esse conhecimento. Surge, assim, a dificuldade em se expressar, elaborar apresentações e criar argumentos sobre o que pensam.
13. Língua Portuguesa (5ªa 8ª): gramática como uma ferramenta
É importante não separar o estudo das regras da língua da leitura e produção escrita. Para envolver a garotada no ensino da gramática, um bom caminho é associá-la a situações concretas. Transformar um texto formal em coloquial, comparando as palavras e as estruturas que foram alteradas, é um bom exercício. A idéia é levar o aluno a perceber as possibilidades da língua sem ter de decorar regras. Um trabalho de pesquisa das diferenças entre textos de diversos gêneros, durante a leitura, eles acabarão comparando os elementos gramaticais utilizados em cada um.
14. Língua Estrangeira: as palavras precisam de contexto
Ninguém esquece sua língua materna quando aprende uma língua estrangeira. O que acontece é bem o contrário: quanto mais o aluno utiliza o conhecimento que adquiriu em sua vivência e sobre o próprio idioma, melhor entende uma segunda língua.
15. História: de olho no presente para transformar o futuro
Estudar história local com a turma é uma prática muito comum e uma experiência importante e enriquecedora se. Ao pensar nos conteúdos que serão abordados durante o ano, o professor deve levar em conta algumas questões como: contribuição do estudo em questão para transformar a região e se o assunto ajudará o aluno em sua vida diária e no seu processo de formação como cidadão.
16. Geografia: ela não está só nos mapas mas também no cotidiano
Para que essa disciplina faça sentido desde a Educação Infantil, uma boa seqüência de conteúdos é fundamental. As primeiras noções de Geografia são adquiridas ainda na pré-escola. Para que a criança aprenda cartografia, por exemplo, deve-se partir do conhecimento prévio que cada uma delas possui. A prática, o concreto deve ser abusado no contexto do ensino aprendizagem da localização no espaço. Uma importante e necessária ferramenta a ser utilizada é o próprio corpo do sujeito localizado no espaço.
17. Educação Infantil: o segredo é a autoconfiança do professor
O professor precisa conhecer o modo como as crianças aprendem e como se desenvolvem para levar em conta na hora de planejar as aulas, compartilhar com as crianças algumas etapas do trabalho, os ensina a estudar e a planejar, porém não deixar que elas tomem todas as decisões.
18. Educação Física: o programa vai além do conteúdo esportivo
Os alunos, ao formarem os times para um jogo, escolhem sempre os mais hábeis e competitivos, e os que têm dificuldade para jogar ficam para trás. Cabe ao professor levantar a questão e discutir o problema claramente e perguntar por que foi escolhido este e não aquele aluno iniciando assim um trabalho sobre as diferenças, que não se restringem apenas às habilidades físicas, mas que são também socioeconômicas e culturais. Essas discussões podem fazer parte da vivência diária dos alunos. Não adianta apenas falar sobre as diferenças e continuar propondo somente atividades clássicas, como os jogos esportivos.
19. Ciências: sem a dúvida, a turma não avança no conhecimento
O questionamento deve fazer parte da aula do início ao fim. O professor deve estimular os alunos a fazer suas perguntas, questionando-os constantemente. A dúvida leva a criança a uma ação investigativa sobre o problema apresentado, aproximando-a do conhecimento. Sem reflexão e investigação, a ciência não progride.
20. Artes: uma disciplina que também se ensina e se aprende
As aulas de Artes não dependem do talento ou da sensibilidade dos alunos. Existe um conteúdo, que pode ser ensinado — e aprendido por todos, sem no entanto sem cópia de obras já criadas. O professor pode propor aos alunos modelos e também criar situações para que eles utilizem as próprias idéias para transformar as referências que possui, valorizando a espontaneidade de cada um para criar.
domingo, 7 de setembro de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Violência Gratuita
Violência gratuita
Cada vez mais, pessoas são vítimas de humilhações e agressões covardes, em escolas e empresas
Ciça Vallerio (O Estado de São Paulo)
O termo “bullying”, que se refere ao ato de cometer violência física ou psicológica, é ainda confundido com uma simples “brincadeira infantil”. Esta má interpretação só ajuda a disseminar este tipo de violência, que, a cada ano, atinge um número maior de estudantes, conforme observa Cleo Fante, consultora educacional, pesquisadora desse assunto e vice-presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre Bullying Escolar, o Cemeobes, com sede em Brasília. Estima-se que, no Brasil, 45% dos estudantes estejam envolvidos em situações de bullying, problema que afeta qualquer classe social.
As características típicas dessa prática são: hostilizar um colega de sala de aula de forma repetitiva e planejada, manifestando preconceito e intolerância às diferenças; perseguir continuamente alguém até transformá-lo no “bode expiatório” da turma, agredindo-o por meio de apelidos jocosos, intimidação psicológica e física, e isolamento do convívio com os demais. Essas atitudes não se assemelham em nada a brincadeiras típicas da idade, as quais são pontuais e relacionam-se apenas à disputa por um brinquedo ou espaço, com xingamentos, mordidas, socos e ameaças passageiras.
“São poucos pais e professores que estão atentos ao problema e que têm noção da sua gravidade”, avisa Cleo, autora do livro Fenômeno Bullying: como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (Editora Verus). “Os casos concentram-se no ensino fundamental, faixa etária em que os papéis começam a se consolidar. Nessa época de desenvolvimento emocional, sensorial, cognitivo e sócio-educacional, quem é vítima desses abusos pode introjetar características específicas quando adulto, assim como quem é autor das agressões. O fenômeno é destrutivo e não cessa com o fim da adolescência.”
Diante da dinâmica repetitiva de abusos, a vítima tende a se tornar agressor no futuro, como forma de vingança e revolta, levando a agressão para vários ambientes sociais, tais como a família, o trabalho e a vida pessoal. Em outros casos, a criança que não supera as humilhações durante os anos de escolaridade acaba desenvolvendo problemas psicológicos, tais como insegurança, complexo de inferioridade, estresse, depressão, fobias, entre outros, incluindo tendência suicida. Sentimentos que são levados à vida afetiva - causando, por exemplo, falta de confiança nos parceiros. No trabalho, a vítima pode apresentar dificuldades para resolver conflitos, tomar decisões e ter iniciativas, transformando-se, mais uma vez, presa fácil do assédio moral entre os colegas da empresa.
A pesquisadora lembra que agressores se munem do sofrimento das vítimas para ganhar popularidade na turma. Segundo Cleo, esse é o jeito que encontram para conquistar sucesso, fama e poder a qualquer preço. “Ignorá-los é dar espaço para o surgimento de possíveis tiranos, uma vez que são desprovidos de sentimentos como generosidade, solidariedade, afetividade e compaixão. Quando adultos, vários deles acabam praticando violência doméstica e sendo autores de assédio moral no trabalho, também conhecido por bullying. Outros adquirem propensão para se envolver na criminalidade.”
FÓRUM
Atentos à questão, orientadores educacionais do Colégio Santa Maria promovem aulas especiais, em todos os anos letivos, para tratar de bullying. Selma Pietro Colla cuida da turma do oitavo ano. “É um problema que vem se acentuando, infelizmente. Independentemente do sexo, o bullying aparece como forma de preconceito em qualquer idade ou classe social.”
A partir de observações e, raramente, de denúncias - já que as vítimas não têm coragem de se expor -, a orientadora educacional não deixa passar batido episódios de bullying na turma. “Chamo os alunos envolvidos e, se necessário, a família. Ao conversar com os pais, noto que, apesar de se posicionarem a favor da escola, o preconceito está presente entre eles também. É muito difícil um jovem ser preconceituoso sem um modelo forte dentro de casa, na família ou entre amigos. Em algumas situações, indico terapia à vítima, já que é o tipo de abuso que vai minando com a auto-estima e as defesas.”
Vítima de bullying, Fernando Coutinho, de 9 anos, aprendeu na marra a lidar “diplomaticamente” com seus algozes - uma turma que há anos o provoca com agressões físicas e morais, só porque o garoto usa óculos de grau alto. “No começo, sofria, agora até fico chateado, mas aprendi a não ligar tanto, a virar as costas e ir embora. Alguns me batem, aí aviso ao monitor, que faz a ficha deles, mas não adianta. Aviso à professora, que dá bronca, mas o grupinho continua. Eles me colocavam no gol só para acertar meus óculos com a bola, então parei de jogar.”
Por sorte, Fernando tem um bom respaldo em sua casa. A mãe, Tânia, sempre conversa com ele sobre o problema, mostra como é importante conhecer suas qualidades pessoais para não sucumbir às agressões dessas crianças cruéis. E se tem uma coisa que distingue Fernando - o que foi notado durante a conversa - é sua educação, inteligência, simpatia e coragem. Afinal, é raro alguém que sofre bullying mostrar o rosto em uma reportagem. “É duro para a gente, que é mãe, ver o filho sofrer tamanha brutalidade”, confessa Tânia. “Por várias vezes, ele voltou para casa chorando. Mas como ele é um garoto esperto, está aprendendo a ignorar as provocações e, ao contrário de muitos, não se intimida em denunciar essa turma de covardes.”
Na sociedade atual, repleta de falta de respeito ao próximo, intolerância e compaixão, bullying é o tipo de assunto que não vai se esgotar tão cedo. Recentemente foi lançado o livro infantil (o qual também serve para adultos) E se Fosse com Você? (Editora Melhoramentos). A autora Sandra Saruê, que é redatora publicitária, revela o problema por meio de uma história - muito parecida, aliás, com a do próprio Fernando.
“Como tenho dois filhos, passei a monitorar o que eles viam na internet e encontrei muitas comunidades no Orkut, criadas para difamar, perseguir e humilhar os colegas da escola”, revela a autora. “A partir daí, comecei a estudar sobre bullying e percebi que há pouca literatura que leva o tema às crianças. Descobri também que é o tipo de problema que demora para vir à tona, já que quem sofre reluta em pedir ajuda, e professores e pais custam a perceber.”
A própria escritora Sandra Saruê foi vítima de bullying, numa época em que não existia um termo específico para isso. Aos 12 anos, como era a gordinha e cheia de espinhas, recebia um monte de apelidos, ouvia piadas e vivia arrasada por ser discriminada pelas próprias amigas. Quando adulta, se encontrou com a turma numa dessas reuniões de escola: bonita e feliz com suas vidas profissional e pessoal, notou que, aquelas que a provocavam, estavam “acabadas”.
ORKUT
Usar mão da internet para agredir é a nova arma da garotada - ato que até ganhou o nome de cyberbullying. O assédio moral por meio da tecnologia é tão ou mais perverso do que o método “corpo-a-corpo”. O abuso adquire projeção ainda maior e se transforma num tormento público. O advogado Caio Eduardo de Aguirre, da Fialdini Advogados, foi consultado recentemente por um pai que, desesperado, tentava ajudar a filha de 12 anos, vítima da “gozação” via Orkut, em uma página criada por suas coleguinhas de escola.
“Ele queria tomar medidas judiciais contra as autoras das ofensas feitas à filha, como, por exemplo, comentários maldosos a respeito das características físicas da pré-adolescente”, conta Aguirre. “Expliquei que, por serem menores, não seria viável entrar com ação criminal. Ele também pensou em um eventual pedido de indenização aos pais das garotas, a fim de ressarcir os danos morais causados à filha. Mas o juiz provavelmente veria o problema como dissabores corriqueiros, aos quais todos estão submetidos, principalmente na infância. A única maneira que vi foi orientá-lo a entrar no próprio Orkut, que disponibiliza uma sessão de denúncia desse tipo de abuso, para tirar a página do ar.
Cada vez mais, pessoas são vítimas de humilhações e agressões covardes, em escolas e empresas
Ciça Vallerio (O Estado de São Paulo)
O termo “bullying”, que se refere ao ato de cometer violência física ou psicológica, é ainda confundido com uma simples “brincadeira infantil”. Esta má interpretação só ajuda a disseminar este tipo de violência, que, a cada ano, atinge um número maior de estudantes, conforme observa Cleo Fante, consultora educacional, pesquisadora desse assunto e vice-presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre Bullying Escolar, o Cemeobes, com sede em Brasília. Estima-se que, no Brasil, 45% dos estudantes estejam envolvidos em situações de bullying, problema que afeta qualquer classe social.
As características típicas dessa prática são: hostilizar um colega de sala de aula de forma repetitiva e planejada, manifestando preconceito e intolerância às diferenças; perseguir continuamente alguém até transformá-lo no “bode expiatório” da turma, agredindo-o por meio de apelidos jocosos, intimidação psicológica e física, e isolamento do convívio com os demais. Essas atitudes não se assemelham em nada a brincadeiras típicas da idade, as quais são pontuais e relacionam-se apenas à disputa por um brinquedo ou espaço, com xingamentos, mordidas, socos e ameaças passageiras.
“São poucos pais e professores que estão atentos ao problema e que têm noção da sua gravidade”, avisa Cleo, autora do livro Fenômeno Bullying: como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (Editora Verus). “Os casos concentram-se no ensino fundamental, faixa etária em que os papéis começam a se consolidar. Nessa época de desenvolvimento emocional, sensorial, cognitivo e sócio-educacional, quem é vítima desses abusos pode introjetar características específicas quando adulto, assim como quem é autor das agressões. O fenômeno é destrutivo e não cessa com o fim da adolescência.”
Diante da dinâmica repetitiva de abusos, a vítima tende a se tornar agressor no futuro, como forma de vingança e revolta, levando a agressão para vários ambientes sociais, tais como a família, o trabalho e a vida pessoal. Em outros casos, a criança que não supera as humilhações durante os anos de escolaridade acaba desenvolvendo problemas psicológicos, tais como insegurança, complexo de inferioridade, estresse, depressão, fobias, entre outros, incluindo tendência suicida. Sentimentos que são levados à vida afetiva - causando, por exemplo, falta de confiança nos parceiros. No trabalho, a vítima pode apresentar dificuldades para resolver conflitos, tomar decisões e ter iniciativas, transformando-se, mais uma vez, presa fácil do assédio moral entre os colegas da empresa.
A pesquisadora lembra que agressores se munem do sofrimento das vítimas para ganhar popularidade na turma. Segundo Cleo, esse é o jeito que encontram para conquistar sucesso, fama e poder a qualquer preço. “Ignorá-los é dar espaço para o surgimento de possíveis tiranos, uma vez que são desprovidos de sentimentos como generosidade, solidariedade, afetividade e compaixão. Quando adultos, vários deles acabam praticando violência doméstica e sendo autores de assédio moral no trabalho, também conhecido por bullying. Outros adquirem propensão para se envolver na criminalidade.”
FÓRUM
Atentos à questão, orientadores educacionais do Colégio Santa Maria promovem aulas especiais, em todos os anos letivos, para tratar de bullying. Selma Pietro Colla cuida da turma do oitavo ano. “É um problema que vem se acentuando, infelizmente. Independentemente do sexo, o bullying aparece como forma de preconceito em qualquer idade ou classe social.”
A partir de observações e, raramente, de denúncias - já que as vítimas não têm coragem de se expor -, a orientadora educacional não deixa passar batido episódios de bullying na turma. “Chamo os alunos envolvidos e, se necessário, a família. Ao conversar com os pais, noto que, apesar de se posicionarem a favor da escola, o preconceito está presente entre eles também. É muito difícil um jovem ser preconceituoso sem um modelo forte dentro de casa, na família ou entre amigos. Em algumas situações, indico terapia à vítima, já que é o tipo de abuso que vai minando com a auto-estima e as defesas.”
Vítima de bullying, Fernando Coutinho, de 9 anos, aprendeu na marra a lidar “diplomaticamente” com seus algozes - uma turma que há anos o provoca com agressões físicas e morais, só porque o garoto usa óculos de grau alto. “No começo, sofria, agora até fico chateado, mas aprendi a não ligar tanto, a virar as costas e ir embora. Alguns me batem, aí aviso ao monitor, que faz a ficha deles, mas não adianta. Aviso à professora, que dá bronca, mas o grupinho continua. Eles me colocavam no gol só para acertar meus óculos com a bola, então parei de jogar.”
Por sorte, Fernando tem um bom respaldo em sua casa. A mãe, Tânia, sempre conversa com ele sobre o problema, mostra como é importante conhecer suas qualidades pessoais para não sucumbir às agressões dessas crianças cruéis. E se tem uma coisa que distingue Fernando - o que foi notado durante a conversa - é sua educação, inteligência, simpatia e coragem. Afinal, é raro alguém que sofre bullying mostrar o rosto em uma reportagem. “É duro para a gente, que é mãe, ver o filho sofrer tamanha brutalidade”, confessa Tânia. “Por várias vezes, ele voltou para casa chorando. Mas como ele é um garoto esperto, está aprendendo a ignorar as provocações e, ao contrário de muitos, não se intimida em denunciar essa turma de covardes.”
Na sociedade atual, repleta de falta de respeito ao próximo, intolerância e compaixão, bullying é o tipo de assunto que não vai se esgotar tão cedo. Recentemente foi lançado o livro infantil (o qual também serve para adultos) E se Fosse com Você? (Editora Melhoramentos). A autora Sandra Saruê, que é redatora publicitária, revela o problema por meio de uma história - muito parecida, aliás, com a do próprio Fernando.
“Como tenho dois filhos, passei a monitorar o que eles viam na internet e encontrei muitas comunidades no Orkut, criadas para difamar, perseguir e humilhar os colegas da escola”, revela a autora. “A partir daí, comecei a estudar sobre bullying e percebi que há pouca literatura que leva o tema às crianças. Descobri também que é o tipo de problema que demora para vir à tona, já que quem sofre reluta em pedir ajuda, e professores e pais custam a perceber.”
A própria escritora Sandra Saruê foi vítima de bullying, numa época em que não existia um termo específico para isso. Aos 12 anos, como era a gordinha e cheia de espinhas, recebia um monte de apelidos, ouvia piadas e vivia arrasada por ser discriminada pelas próprias amigas. Quando adulta, se encontrou com a turma numa dessas reuniões de escola: bonita e feliz com suas vidas profissional e pessoal, notou que, aquelas que a provocavam, estavam “acabadas”.
ORKUT
Usar mão da internet para agredir é a nova arma da garotada - ato que até ganhou o nome de cyberbullying. O assédio moral por meio da tecnologia é tão ou mais perverso do que o método “corpo-a-corpo”. O abuso adquire projeção ainda maior e se transforma num tormento público. O advogado Caio Eduardo de Aguirre, da Fialdini Advogados, foi consultado recentemente por um pai que, desesperado, tentava ajudar a filha de 12 anos, vítima da “gozação” via Orkut, em uma página criada por suas coleguinhas de escola.
“Ele queria tomar medidas judiciais contra as autoras das ofensas feitas à filha, como, por exemplo, comentários maldosos a respeito das características físicas da pré-adolescente”, conta Aguirre. “Expliquei que, por serem menores, não seria viável entrar com ação criminal. Ele também pensou em um eventual pedido de indenização aos pais das garotas, a fim de ressarcir os danos morais causados à filha. Mas o juiz provavelmente veria o problema como dissabores corriqueiros, aos quais todos estão submetidos, principalmente na infância. A única maneira que vi foi orientá-lo a entrar no próprio Orkut, que disponibiliza uma sessão de denúncia desse tipo de abuso, para tirar a página do ar.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Projeto Violência na Escola
ETAPAS DE UM PROJETO
1- Definição do tema: Violência Escolar
2- Justificativa: Nota- se que cada vez mais os alunos demonstram comportamentos e atitudes agressivos, ferindo tanto a integridade física, quanto psicológica de colegas e professores. Por esse motivo, faz- se necessária uma investigação mais consistente das causas dessa violência, bem como, as possíveis alternativas para compreender e modificar essa situação.
2- Objetivos:
Averiguar e refletir sobre as causas da violência escolar.
Proporcionar atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade e socialização.
Promover o diálogo.
Propor intervenções pedagógicas adequadas à valorização da vida e da paz.
3- Situação problema: Dificuldade de ensino e aprendizagem num ambiente escolar onde a agressividade e a violência se fazem presentes permanentemente.
4- Hipóteses
Falta de afetividade;
Disfunção Familiar;
Negligência familiar e escolar;
Falta de valores aceitos pela sociedade.
5- Teste das hipóteses e formulação de novas.
6- Metodologia- Estratégias e atividades
Pesquisa sobre o tema violência escolar;
Promoção de discussão com os professores e os alunos sobre o tema em estudo;
Aplicação de questionários sobre o tema para alunos e professores;
Promoção de atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade, a valorização da vida e a paz.
7- Avalição e Conclusão
1- Definição do tema: Violência Escolar
2- Justificativa: Nota- se que cada vez mais os alunos demonstram comportamentos e atitudes agressivos, ferindo tanto a integridade física, quanto psicológica de colegas e professores. Por esse motivo, faz- se necessária uma investigação mais consistente das causas dessa violência, bem como, as possíveis alternativas para compreender e modificar essa situação.
2- Objetivos:
Averiguar e refletir sobre as causas da violência escolar.
Proporcionar atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade e socialização.
Promover o diálogo.
Propor intervenções pedagógicas adequadas à valorização da vida e da paz.
3- Situação problema: Dificuldade de ensino e aprendizagem num ambiente escolar onde a agressividade e a violência se fazem presentes permanentemente.
4- Hipóteses
Falta de afetividade;
Disfunção Familiar;
Negligência familiar e escolar;
Falta de valores aceitos pela sociedade.
5- Teste das hipóteses e formulação de novas.
6- Metodologia- Estratégias e atividades
Pesquisa sobre o tema violência escolar;
Promoção de discussão com os professores e os alunos sobre o tema em estudo;
Aplicação de questionários sobre o tema para alunos e professores;
Promoção de atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade, a valorização da vida e a paz.
7- Avalição e Conclusão
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Blog na Educação
A UTILIZAÇÃO DO BLOG NA EDUCAÇÃO
A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação. Os blogs são páginas na internet, que utilizam os protocolos de transmissão de dados e contam com um servidor para armazenar as informações que apresenta e que precisam ser atualizados com freqüência. É uma excelente forma de comunicação, onde grupos e pessoas interagem sem restrição temporal, pois o leitor pode registrar comentários acerca da exposição do blog.
Os blogs podem , apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual; criar um jornal on line; divulgar atividades; apoiar eixos de trabalho; preparar encontros educacionais entre profissionais, ou mesmo entre estudantes; divulgar produções de alunos em diferentes áreas de conhecimento; divulgar estudos realizados por alunos; desenvolver habilidades e competências em diferentes áreas de conhecimento; elaborar animações para postar no blog, como resultados de trabalhos;discutir valores, ética e moral; ajudar a comunidade escolar com esclarecimentos e informações elaboradas pelos próprios alunos.
O blog funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento , já que o conhecimento na realidade busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode em alguns momentos conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra em nenhum momento. Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias, permitem reflexões, colocações troca de experiências, amplia a aula e a visão de mundo, e oferece a todos as produções realizadas. O professor deve estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso, pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, torna-se um tempo inutilizado para a construção e a troca de conhecimentos. Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho.
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